O projeto idealizado pelo escritor de graffiti Mundano, que vem fazendo esse trabalho desde 2007 tem uma proposta ousada: Tirar os catadores de reciclaveis da invisibilidade, através da arte de rua, dando mais prestigio ao importante papel que eles tem na sociedade.
Confira abaixo um video explicativo da proposta
O PIMP MY CARROÇA está previsto pra acontecer no início de Junho, dias
antes do RIO+20 e durante a Virada Sustentável de São Paulo. O local
ainda não foi definido por questões burocráticas, mas precisa ser bem
simbólico e com espaço adequado para viabilizar a construção de vários
PITSTOPS e abrigar um palco para grandes músicos animarem os voluntários
durante essa verdadeira marotona. Os custos do projeto são transparente ( http://bit.ly/H92MIY
) e a pimpada pode ser ainda maior e mais bacana
com a doação de: laternas de energia solar, retrovisores, buzinas,
faixas refletivas, pneus, pregos, tinta spray e latex, cordas, luvas,
tecidos, carretos, comidas, bebidas, óculos de grau, geradores de
energia, banheiros químicos, central médica, infraestrutura de palco
para shows e muitas horas de centenas de voluntários, cada qual com sua
habilidade agregará muito ao projeto.
Para quem não ta ligado em 2002 o Ministério do Trabalho e Emprego, reconheceu a categoria profissional como Catadores de Materiais Recicláveis. E há mais de uma década, foi
aprovada na Câmara dos Vereadores de Curitiba, uma
lei que criaria uma cooperativa da classe subsidiada pela Prefeitura
Municipal. De forma a evitar que os carrinhos dos catadores circulassem
pelo anel central da capital, toda a coleta feita pelos caminhões do
programa “Lixo que não é lixo” nessa região, teria seu lucro revertido
para a cooperativa, garantindo um mínimo de renda para os cooperados.Estima-se, hoje, que em Curitiba e região metropolitana existam entre 30
e 40 mil catadores de papel. Desses, apenas 3 mil são cooperados.
De acordo com o o presidente da
Cooperativa de Catadores e Catadoras de Material Reciclável de Curitiba,
região metropolitana e litoral (Catamares) e militante do movimento
nacional de catadores de recicláveis, Waldomiro Ferreira da Luz, muitos catadores ainda são explorados. “Quem
não é cooperado vive na miséria e é explorado. Não ganha mais de R$ 200
por mês. Os cooperados ganham em média R$ 800”.
- Mundano – 26/03/2012